Se você é fã de desenhos animados, histórias em quadrinhos, cartoons, animes, mangás, manhwas, doramas, live-actions, tokusatsus, filmes, seriados, vídeo games ou qualquer segmento de cultura pop que envolva personagens fictícios os quais você adoraria ver em carne em osso, então, você sabe do que eu vou falar agora: Cosplay!
Mas se você não é fã de nada disso e não entende do que se trata esse tal de "Cosplay" calma, vamos explicar e simplificar pra você.
O que é Cosplay?
A palavra cosplay foi utilizada inicialmente por Nobuyuki Takahashi e é o resultado da junção de outras palavras em inglês "Costume" (fantasia) e "Play" (brincar) ou "Roleplay" (encenação), ou seja, cosplay é a caracterização de um personagem feita por uma pessoa, não trata-se apenas de usar uma roupa igual a do personagem mas de interpretá-lo, vivenciá-lo e trazer à realidade aquela figura.
É comum vermos cosplayers, ou seja, pessoas que fazem cosplay, agindo de maneira diferente de sua própria personalidade enquanto estão caracterizados, posando para fotos com desenvoltura, fazendo as poses mais conhecidas e dizendo as frases mais marcantes do personagem escolhido mudando até o tom de voz.
Horizontal = Primeira linha: Jessica Nigri /Segunda linha: December/ Terceira linha: Alyson Tabbitha |
Como surgiu o Cosplay?
Japão? Não, cosplay é coisa de americano, mais especificamente de americana, isso mesmo, Myrtle Rebecca Douglas Smith Gray Nolan ou "Morojo", nascida em junho de 1904 era membro da Los Angeles Science Fiction Society (Sociedade de Ficção Científica de Los Angeles) e trabalhou entre os anos de 1938 e 1958 editando fanzines e escrevendo artigos para revistas científicas da época. Após dois casamentos mal sucedidos, em 1933, Morojo conheceu Forrest J Ackerman em uma aula de Esperanto, um cara alto e bonitão que era tão fanático por ficção quanto ela.
Esse casal intelectual e afccionado publicaram juntos sua primeira fanzine em 1939, ano em que ocorreu também a primeira Convenção Mundial de Ficção Científica (Worldcon), na qual ambos apareceram fantasiados com roupas futuristas inspiradas no filme Things to Come (Daqui a Cem Anos) de HG Wells de 1936. Nos anos seguintes, os participantes do evento logo trataram de providenciar suas vestimentas também.
Ao contrário do que se divulga, Forrest J Ackerman, não idealizou as fantasias, na verdade, foi Morojo que as imaginou, projetou e confeccionou manualmente, ele claro, merece créditos por ter naquela época usado um traje exótico e brilhante, mas foi Morojo que assumiu sua paixão pela ficção de maneira tão literal e inovadora.
Infelizmente, Morojo foi esquecida pela cultura geek/nerd da época, e mesmo na Worldcon onde passaram a existir concursos de fantasias não haviam referências sobre sua iniciativa, sendo ela apenas citada como namorada de Forrest J Ackerman, este sim conhecido pelo uso dos trajes.
Quando o escritor japonês Nobuyuki Takahashi visitou a Worldcon em 1984 e inventou o termo "cosplay" para descrever a experiência aos leitores japoneses, originou-se então, a verdadeira disseminação do termo e o boom dessa modalidade amplamente difundida entre os fãs de animes, mangás e vídeo games no Japão.
Após a morte de Morojo em 1960, seus ex-parceiros incluindo Ackerman, do qual havia se separado em 1940, escreveram memórias em sua homenagem. Nessas memórias há o relato de Ackerman sobre ser Morojo a responsável pela criação e execução dos primeiros figurinos de fãs do mundo. Pedue, um amigo próximo de Morojo no final de sua vida relata que "sua maior fraqueza era acreditar na bondade inata do homem, mas que isso era o que lhe permitia abraçar uma cultura que não a acolheu facilmente, um entusiasmo indomável que a protegia enquanto forjava seu próprio espaço em um fandom construído para meninos".
Se em 2018 ainda vivemos em um mundo sexista, imaginem em 1938, por isso, ao fazerem ou admirarem um cosplay lembrem-se da mulher que foi a precursora de um ato que até hoje une pessoas por uma mesma paixão acima de quaisquer outras características.
Japão? Não, cosplay é coisa de americano, mais especificamente de americana, isso mesmo, Myrtle Rebecca Douglas Smith Gray Nolan ou "Morojo", nascida em junho de 1904 era membro da Los Angeles Science Fiction Society (Sociedade de Ficção Científica de Los Angeles) e trabalhou entre os anos de 1938 e 1958 editando fanzines e escrevendo artigos para revistas científicas da época. Após dois casamentos mal sucedidos, em 1933, Morojo conheceu Forrest J Ackerman em uma aula de Esperanto, um cara alto e bonitão que era tão fanático por ficção quanto ela.
Mororjo à esquerda e à direita com Ackerman fantasiados |
Ao contrário do que se divulga, Forrest J Ackerman, não idealizou as fantasias, na verdade, foi Morojo que as imaginou, projetou e confeccionou manualmente, ele claro, merece créditos por ter naquela época usado um traje exótico e brilhante, mas foi Morojo que assumiu sua paixão pela ficção de maneira tão literal e inovadora.
Infelizmente, Morojo foi esquecida pela cultura geek/nerd da época, e mesmo na Worldcon onde passaram a existir concursos de fantasias não haviam referências sobre sua iniciativa, sendo ela apenas citada como namorada de Forrest J Ackerman, este sim conhecido pelo uso dos trajes.
Nobuyuki utilizando o termo em magazines japonesas |
Após a morte de Morojo em 1960, seus ex-parceiros incluindo Ackerman, do qual havia se separado em 1940, escreveram memórias em sua homenagem. Nessas memórias há o relato de Ackerman sobre ser Morojo a responsável pela criação e execução dos primeiros figurinos de fãs do mundo. Pedue, um amigo próximo de Morojo no final de sua vida relata que "sua maior fraqueza era acreditar na bondade inata do homem, mas que isso era o que lhe permitia abraçar uma cultura que não a acolheu facilmente, um entusiasmo indomável que a protegia enquanto forjava seu próprio espaço em um fandom construído para meninos".
Cosplay é coisa de gente estranha?
Ainda há certa discriminação perante aos adeptos dessa modalidade, pessoas que julgam o hobby como sendo algo apenas para adolescentes rebeldes, nerds com problemas de convívio social ou apenas desocupados que não ganham nada com isso.
Opa, pera aí meu povo! Primeiro que julgamento não é bom sobre qualquer aspecto alheio, mas focando no assunto cosplay, esse estilo deve ser melhor compreendido da seguinte maneira:
Shirley Chua, Solange Amorim e o casal Albani e Carlos Paiva, todos caracterizados. |
Cosplay Alyson Tabbitha antes e depois |
Reika Arikawa comendo no intervalo de um evento |
Processo confecção figurino da cosplayer December |
A cosplayer Jessica Nigri participa de vários eventos divulgando seu trabalho |
Famílias fazendo cosplay juntinhos |
Amigos unidos jamais serão vencidos (pelo menos pela Rainha Metalia ou pela Rita Repulsa) |
Achados de cosplays pela internet
Nessas fotos, consegui identificar apenas a primeira: Yaya Han caracterizada como Banshee Queen Enira - Lineage 2.
Olha esse Jon Snow e esse Tyrion que incríveis e tem Russel mais fofo do que esse?! 😍
Melhores cosplays achados na internet |
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